domingo, 24 de fevereiro de 2013

Vencer e não sofrer

Um dos maiores prazeres que se pode ter no esporte é vencer - na corrida esse sentimento se reflete em cruzar a linha de chegada sem ninguém a frente.

É bom, mas melhor ainda é poder chegar nesse estágio sem sofrer muito fisicamente, podendo curtir a prova e o momento.

No último sábado tive essa sensação ao vencer a Corrida Noturna da Lua Cheia, no bairro de Jurerê, curtindo cada segundo de correr na frente.

Sem premiação em dinheiro e com meus principais adversários participando de outras corridas durante o fim de semana, os dez quilômetros foram percorridos tranquilamente em 34:39, em duas voltas de cinco quilômetros. Já na primeira volta vim puxando o pelotão, correndo um pouco à frente do pessoal dos 5 km, em cerca de 17.30. Na segunda volta pude aumentar o ritmo e fiz mais rápido que a primeira, sobretudo no último quilômetro.

Vim conversando com os competidores, com o batedor da guarda municipal que me acompanhou de moto (muito boa a sensação de se correr com batedor, aliás) em ritmo confortável e sem sofrer muito cruzei a linha de chegada para a primeira vitória em 2013.

Certamente que em uma prova mais competitiva estou novamente próximo da casa dos 33 minutos e espero em breve poder superar minha melhor marca, de 33.45.

Quem sabe no dia 10 de março, na corrida de 10 km do aniversário de São José.

É muito bom vencer dessa maneira, mas tenho os dois pés no chão de que era uma corrida bem festiva com pouco viés de competição, e por isso venci. Estou muito longe do verdadeiro nível competitivo, e sei que muitas vezes uma colocação longe do primeiro lugar vale mais do que a vitória propriamente dita.

Como já diria Albert Einstein, tudo é de fato relativo... inclusive na corrida.

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